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Sem proposta, oposição venezuelana faz campanha com agressão

O candidato a deputado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Francisco Arias, acusou, nesta terça-feira, a oposição de apelar para a agressividade e a difamação  como bandeiras de sua campanha para as eleições legislativas de setembro.

"Enquanto nós levamos propostas aos votantes, eles lançam ataques após ataques contra o presidente Hugo Chávez e o árbitro das eleições de 26 de setembro, o Conselho Nacional Eleitoral", apontou, citando uma campanha que tenta desacreditar a instituição.

De acordo com o ex-vice-chanceler, que deixou o cargo para candidatar-se por Zulia, o comportamento dos opositores é mostra de que já se sentem derrotados no encontro com as urnas, que põe em jogo as 165 cadeiras da Assembleia Nacional.

"Por isso cometem agressões como as que temos visto em Zulia", afirmou à Venezuelana de Televisão. Com respeito à campanha do PSUV, Arias destacou suas propostas aos eleitores em torno de aprofundar os programas de inclusão social e de abordar preocupações cidadãs, entre elas a insegurança. "Nós vamos com propostas e eles com desqualificações", insistiu.

A campanha eleitoral entrou nesta segunda-feira em sua segunda semana, na qual se espera o aumento das ações da aliança revolucionária, que aglutina socialistas, comunistas e outros partidários de Chávez, e da Mesa da Unidade, que reúne agrupamentos opositores.

Os dois lados tentarem atrair os indecisos, chamados de "nem-nem". Até o momento, o PSUV e seus aliados dominam com concentrações, marchas e caravanas a batalha eleitoral nas ruas, enquanto seus rivais se dedicam à propaganda televisiva.

Com Prensa Latina