China e Rússia firmam acordos sobre petróleo, gás e energia

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, que se encontra na capital chinesa, considera que, até o fim do ano, as relações comerciais bilaterais irão atingir os números observados antes da crise de 2008.

"Neste ano, iremos compensar o tempo perdido e, ao que tudo indica, chegaremos aos índices da cooperação econômica registados antes da crise", declarou Medvedev numa conferência de imprensa realizada após conversações com o seu homólogo chinês, Hu Jintao.

Os novos acordos são relativos ao carvão, ao uso pacífico da energia nuclear e ao projeto tecnológico de duas unidades da usina nuclear de Tianwan, na província oriental de Jiangsu.

A estes acordos, se soma a carta de intenções sobre investimentos entre Rusal – o maior produtor de alumínio do mundo – e a China North Industries Corporation, entre outros, incluindo um do setor bancário.

Medvedev e o seu homólogo anfitrião, Hu Jintao, assinaram uma declaração conjunta a fim de fortalecer a parceria entre os dois países e um acordo para combater o terrorismo, o separatismo e o extremismo.

Eles também emitiram um documento sobre o aniversário de 65 anos do final da Segunda Guerra Mundial. Estas decisões se seguiram às conversações entre os estadistas, que discutiram formas de reforçar os laços bilaterais, incluindo posições em questões internacionais.

Esta foi a quinta reunião do ano entre Medvedev e Hu, cujos países são membros do grupo BRIC, que inclui também o Brasil e a Índia.

Com Prensa Latina