Descaso: Barcas S/A é condenada e novo acidente é registrado

A empresa Barcas S/A foi condenada a pagar R$ 8 mil, a título de danos morais, para Rosimar Peclat. Em 2007, ela foi atingida por um televisor quando o catamarã Gávea I bateu no cais, em alta velocidade, no momento da atracação. No dia 9, novo acidente foi registrado. Um catamarã ficou à deriva.

No acidente ocorrido em 2007, a empresa não prestou a assistência adequada. Por determinação do juiz da 47ª Vara Cível da capital, Thomaz de Souza e Melo, a Barcas S/A terá que indenizar Rosimar.

A passageira sofreu várias lesões, inclusive um trauma no joelho, que a deixou incapacitada para o trabalho por seis dias. Outras pessoas também se machucaram no acidente, de acordo com relatos de testemunhas constantes no processo.

A empresa alegou, em sua defesa, que o Catamarã apresentou falha elétrica quando atracava e o comandante da embarcação efetuou uma manobra de emergência para evitar a colisão com outras embarcações, direcionado-se para o flutuante, que é a parte móvel do píer, o que amorteceu o impacto.

Em sua sentença, o magistrado destaca que a responsabilidade da ré é objetiva, fundamentando-se na Teoria do Risco Proveito, fazendo-se “necessário para excluir sua responsabilidade provar fato exclusivo da vítima, fato de terceiro ou caso fortuito ou força maior”.

Novo acidente

No dia 9, os passageiros das barcas voltaram a sofrer com problemas em embarcações. Desta vez, a barca que saiu de Niterói, com destino à Praça XV, sofreu uma pane no motor e ficou à deriva na Baía de Guanabara por quase duas horas.

Cerca de 800 passageiros ficaram esperando o conserto do motor para poder seguir viagem. Como isso não foi possível, as pessoas foram resgatadas por outra barca, que seguiu até a Praça XV.