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EUA e Israel são obstáculos para a paz em Jerusalém

“Qualquer progresso para um acordo de paz requer a imediata suspensão da construção de novas colônias, incluindo em Jerusalém Leste. Um compromisso sério exige, ainda, a retirada de todas as colônias edificadas nos territórios ocupados em junho de 1967”, considera o Partido Comunista de Israel (PCI).

Em comunicado, o Comitê Central do PCI saúda, este propósito, “a brava conduta de alguns artistas e intelectuais israelitas que se recusaram a atuar em colônias ilegais, contribuindo para a campanha política cujo objetivo é deslegitimar a existência destes aglomerados”.

Para os comunistas israelitas, o governo de Israel e a administração Obama que o suporta são os principais responsáveis pelo impasse diplomático na região e pelo perigo de uma nova guerra, e, neste contexto, expressam profundas preocupações “pelas desastrosas consequências de um ataque de Israel contra o Irão ou o Líbano”, inquietações avolumadas pelas dificuldades que a administração Obama encontra em impor o domínio das forças da reação neste último país, e que poderão levar Washington a dar carta branca a Israel para desencadear um novo conflito.

Atentados à democracia

O PCI “também está preocupado que o poder israelita use o estado de guerra para empreender uma limpeza étnica contra os cidadãos árabes”, e lembra o amplo repúdio que no passado dia 16 de outubro milhares de pessoas manifestaram para com a legislação fascista que obriga a jurar fidelidade ao “Estado Judeu de Israel”.

“Fortalecido pelo sucesso da jornada de protesto e pela extensão das demonstrações democráticas em várias áreas”, o Comitê Central do PCI “apela à unidade de todos os amantes da paz e da democracia, judeus e árabes, na luta contra os ataques à liberdade de expressão; contra a imposição da agenda nacionalista na Educação e na Cultura; contra a demolição de casas em localidades árabes e em defesa do bloqueio de toda e qualquer iniciativa racista e fascista”.

Fonte: Avante!