Violão de Ouro homenageia artistas locais em seu 30° aniversário

Com trinta anos de atividades, mas com uma janela aberta para ampliar em seu segmento, o “Violão de Ouro” comemora na próxima sexta, 17 de dezembro, seu 30° aniversário oferecendo o palco tanto para artistas em ascensão quanto para os já consagrados da música potiguar. “Vamos celebrar o aniversário desta casa carismática com uma homenagem a trinta artistas potiguares”, ressalta a proprietária do bar Violão de Ouro, Eliete Regina.

Serão resgatados os nomes de figuras importantes da cultura potiguar, com a entrega de um troféu a Cleide Braga, Fernando Luiz, Silvia Benigno, Carlos Zens, Dodora, Babal, Emanoel, Graça Oliveira, Marcos Câmara, Ana Fernandes, Chico Eion, Mariaangela Figueiredo, Terezinha de Jesus, Chico Januário, Ricardo Cazé, Odaíres, Diogo Guanabara, Daure, Reinaldo Azevedo, Tânia Soares, Hozório Fernandes, Kristal, Nara Costa, João Ceará, Liz Noga, Aparecida, Rodolfo Amaral, Hélia Braga, Lucinha Lira, Fátima Melo.

Marcado pela diversidade de ritmos, a casa acumula um grande público e a cada ano um número maior de nomes da música popular brasileira. Desde os tempos do Violão na rua Apodi, passaram artistas como Nelson Gonçalves, Jair Rodrigues, Núbia Lafaiete, Elimar Santos e Vanusa. “Nestes trinta anos, recebemos sempre uma resposta muito boa dos artistas e do público”.

Para manter o Violão de Ouro ativo e atuante, destaca-se a fibra de sertaneja e seridoense de Eliete Regina.

Maria Aliete Dantas, mais conhecida como Eliete Regina, nasceu na cidade de Parelhas-RN, no dia 28 de fevereiro. Vinda de uma família tradicional de Carnaúba dos Dantas, na infância, se considerava uma menina muito avançada para a época e para a cidadezinha. Seu pai, o fotógrafo Tomaz Alberto, foi quem mais a influenciou já que ele dizia que “Parelhas seria pequena demais para Liete”.

Eliete Regina tinha um grande fascínio pela vida artística. Aos 19 anos ela iniciou sua carreira como atriz teatral, atuando, por exemplo, em Sarita, por cuja obra recebeu o prêmio de melhor atriz do RN. Foi também atriz de rádio, uma narração que ela conta no livro que escreveu: Violão de Ouro – 25 anos. Na obra, humorada e repleta de causos, Eliete também fala que se considera a sacerdotisa da noite, comenta sobre seu trabalho com pessoas famosas e também sobre o seu bar o “Violão de Ouro” e a história dos seus 25 anos de existência.
 

De Natal,
Jana Sá