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Desemprego cai para 10,6%, de acordo com Seade/Dieese

A taxa de desemprego caiu de 10,8% em outubro para 10,6% em novembro no Brasil, de acordo com um levantamento da Fundação Seade e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta quarta-feira (22).

A pesquisa foi feita em sete regiões metropolitanas. São Paulo teve recuo de 10,9% para 10,7%; Porto Alegre passou de 8,2% para 7,7%; Recife de 14,1% para 13,5%; e Salvador de 15,4% para 14,8%.

Nas outras regiões houve aumento no percentual de desempregados. Belo Horizonte teve aumento de 7,2% para 7,5%; Fortaleza de 7,9% para 8,3%; e Distrito Federal de 13,1% para 13,2%.

Nos locais pesquisados, o número de desempregados foi estimado em 2,355 milhões em novembro, cerca de 45 mil a menos que outubro. Foram 12 mil vagas criadas e 32 mil aposentadorias.

O nível de ocupação nacional aumentou 0,1%, aproximadamente 19,826 milhões de pessoas. O total de economicamente ativos é estimado em 22,181 milhões.

A indústria puxou a alta, com a criação de 54 mil vagas. Construção civil (23 mil) e serviços (18 mil) também cresceram. Já o comércio e agregados de outros setores tiveram perdas de 8.000 e 75 mil vagas, respectivamente.

O rendimento médio cresceu 2% entre os ocupados em outubro e chegou a R$ 1.382. O dos assalariados teve aumento de 1,4%, R$ 1.428.

São Paulo teve o maior crescimento, de 4,1%, e atingiu um rendimento de R$ 1.524 entre os ocupados. Em Recife, aumentou 3,1% e chegou a R$ 945; em Fortaleza passou para R$ 861 (1,7%) e no Distrito Federal para R$ 2.046 (1,2%).

As outras regiões registraram queda na remuneração entre os ocupados. Em Salvador e Belo Horizonte, houve redução no rendimento, de 2,9% e 1,5%, respectivamente, indo para R$ 1.058 e R$ 1.365. A remuneração média dos ocupados em Porto Alegre também caiu, em 0,5%, para R$ 1.350.

Com agências