ADURN discute em Brasília criação de Instituto de Pesquisa

Durante o encontro, os dirigentes sindicais explicaram que o Instituto será um “catalisador dos grandes problemas nacionais”, com abertura para participação da sociedade no projeto. “O papel do Proifes não é só discutir salário e carreira. Não que isso não seja importante, mas há várias outras questões a serem debatidas”, afirmou o vice-presidente da entidade sindical, Eduardo Rolim de Oliveira.

Para o diretor de Política Sindical da ADURN, Wellington Duarte, o Instituto é “fruto da forte representação que o Proifes detém na categoria de docentes do ensino superior e deve atuar no desenvolvimento de projetos e programas que visem o aperfeiçoamento da Educação em todas as suas etapas”.

A vice-presidente da ADURN, Sandra Maria Nunes, afirma que ainda há muito o que se fazer na área da Educação e reforça a “necessidade de melhorar a qualidade da educação básica para que os resultados se reflitam no ensino superior nos próximos anos”.

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT, Ronaldo Mota, se mostrou apto a participar da parceria para a consolidação do Instituto, mas orientou que, antes, algumas atitudes devem ser encaminhadas, como a realização de um seminário com entidades sindicais, governo e população, além da garantia de diversos parceiros, como, principalmente, a CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. “Qualquer ação que a CAPS fizer nós somos parceiros”, destacou Mota.

A criação do Instituto de Pesquisa em Educação foi deliberada no 6º Encontro Nacional do Proifes, em 2010. Entre as atividades a serem desenvolvidas pelo Instituto estão o acompanhamento do Plano Nacional de Educação (PNE), a discussão sobre o direcionamento das verbas direcionada à educação, a proposição de projetos e a discussão de programas de qualificação dos professores universitários.