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WikiLeaks: justiça inglesa decide pela extradição de Assange

O juiz britânico Howard Riddle decidiu nesta quinta-feira (24) pela extradição do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, à Suécia. Assange, que é acusado por crimes de agressão sexual no país, luta desde dezembro para reverter o pedido feito pela Justiça sueca. A defesa do fundador do WikiLeaks tem sete dias, a partir desta quinta-feira, para recorrer da decisão em instâncias superiores.

"Os dois lados, a acusação e a defesa, disseram ao juiz que vão recorrer, se perder, por isso já estamos trabalhando", afirmou Mark Stephens, advogado Assange, logo após o anúncio da decisão.

A defesa do australiano alega que, caso ele seja enviado à Suécia, não terá um julgamento justo. De acordo com seus advogados, existe ainda a possibilidade de ele ser extraditado para os Estados Unidos, onde poderia sofrer ações judiciais e até ser preso pelo vazamento de milhares de informações confidenciais da diplomacia norte-americana.

Outro argumento da defesa é de “abuso de direito” por parte da Justiça sueca, já que os crimes ainda não foram investigados, e o processo está na fase inicial. Assange foi detido em Londres em dezembro, após receber ordem de extradição da Promotoria sueca.

Na última audiência deste processo judicial, realizada há duas semanas, a defesa de Assange argumentou que uma extradição representará que o fundador do WikiLeaks será submetido a julgamento sem testemunhas, como o estabelece a lei sueca para os crimes sexuais.

Informações do Portal Terra e Ópera Mundi