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Pentágono analisa situação de suas tropas no Japão

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, assegurou nesta terça-feira (22) que segue "de perto" a situação no Japão, atingido por um terremoto e um tsunami e, após os dois, uma catástrofe na usina nuclear de Fukushima.

Durante uma reunião em Moscou com o presidente russo, Dmitri Medviédev, o chefe do Pentágono se mostrou preocupado com a situação dos militares americanos em solo japonês, a cujos familiares foi dada a oportunidade de abandonar o país asiático voluntariamente.

"Seguimos a situação ecológica no Japão e a dos militares estacionados ali", declarou o titular da Defesa estadunidense, em referência à emergência criada pelos danos causados a quatro dos seis reatores de Fukushima – Daiichi.

Nas conversas, realizadas na antiga residência de Maxim Górki, nos arrabaldes de Moscou, estiveram presentes também o ministro russo da Defesa, Anatoli Serdiukov, e o assessor presidencial Serguei Prikhodko.

A mídia russa adiantou que o conflito na Líbia estaria entre os temas a tratar durante as reuniões oficiais, sobretudo porque Gates teve de atrasar por um dia o início de sua visita à Russia, para tratar dos bombardeios contra Trípoli.

Os russos também se referiam às declarações do porta-voz do governo, Dmitri Piéskov, sobre os pronunciamientos de ontem do premiê Vladímir Pútin sobre as "consequências negativas" da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU.

O próprio Pútin declarou, desde a Eslovênia, onde esteve em visita nesta terça-feira, que Medviédev é o encarregado de determinar a política externa e de expor com as devidas palavras a posição oficial do país, "a qual, apoiamos", disse.

"Mas, no fundo, devemos pensar agora nas consequências dos ataques", assinalou Pútin ao referir-se aos bombardeios lançados pela aviação estadunidense, britânica, francesa e italiana contra várias cidades da Líbia.

O número de vítimas se multiplica, por causa da ação dos bombardeios, e os responsáveis por esse conflito devem pensar bem "e rezar pela salvação de suas almas", afirmou, entretanto, o chefe do governo russo.

Fonte: Prensa Latina