Na Zona Leste Haddad e Jamil defendem universalização da educação
O processo de instalação da universidade começou com 13 ações entre cursos e projetos de extensões. Pleito da comunidade, um deles é o cursinho pré-vestibular que atenderá cerca de 10 mil estudantes de escolas públicas visando oferecer mais oportunidade à juventude da região.
Publicado 31/03/2011 14:34 | Editado 04/03/2020 17:17
Outro projeto que marca a participação popular na implementação da universidade é o projeto de extensão “Observatório de Políticas Públicas”. A ideia do observatório é analisar indicadores de criminalidade, saúde, educação, moradia, entre outros, e através do resultado propor políticas que busque soluções entre os temas estudados.
Para o ministro Fernando Haddad, os cursos precisam ser discutidos com a comunidade. “O projeto pedagógico tem que ter haver com as necessidades da região”.
“É o nosso dever dar para a juventude outra perspectiva de vida, colocando a educação pública em outro patamar, da escola infantil à democratização do acesso ao ensino superior público”, diz Haddad.
Para o vereador Jamil Murad, “oferecer e universalizar o acesso à educação pública e de qualidade é a garantia de desenvolvimento do país e é também a melhor forma de alcançar a democracia”.
Representando o prefeito Gilberto Kassab, o subprefeito Eduardo Camargo Afonso disse que o levantamento tipográfico está em fase de conclusão e que o prefeito não abre mão de comprar o terreno da fábrica Gazzarra, localizada na Avenida Jacu-Pêssego.
Educação Infantil – Dois dias após o anúncio da presidenta Dilma Rousseff de liberação de R$ 800 milhões para a construção de 718 escolas de educação infantil, no prazo de quatro anos, o ministro se comprometeu com a construção de creches na capital.
“Se a Prefeitura encontrar os terrenos, nós do governo federal nos comprometeremos com a construção das creches”, afirmou o Ministro.
O Ministro disse ainda que durante o governo Lula foram construídas 2.348 unidades de escola infantil e que agora a meta da pasta é universalizar o acesso de três a quatro anos e garantir 50% de vagas para as crianças com até três anos de idade.
Na contramão da expansão de vagas – O governo estadual de São Paulo quer fechar alguns cursos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Ainda durante a plenária, estudantes do curso de obstetrícia leram um manifesto contra o fechamento de mais 300 vagas no campus Leste da universidade e reafirmaram que outros cursos estão ameaçados.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Vereador Jamil Murad