Jô Moraes e Carlin Moura participam da missa do trabalhador

Como já é tradição há 35 anos, a Missa do Trabalhador, celebrada sempre no dia 1º de maio, reuniu uma multidão na manhã deste domingo (1) na Praça da Cemig, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O deputado Carlin Moura, acompanhado da deputada federal Jô Moraes participaram da missa para agradecer e pedir a Deus pelos trabalhadores. 

jô e carlin - Jorge André

De acordo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, pelo menos 4 mil fieis participaram da celebração que foi ministrada por Dom Luiz Gonzaga, bispo da Arquidiocese de Belo Horizonte que falou muito a cerca da beatificação do papa João Paulo II.

Segundo Dom Luiz Gonzaga, a beatificação acontecer justamente no dia 1º de maio é uma “feliz coincidência”. Segundo ele, antes de se ordenar, o papa trabalhou em fábricas na Polônia, seu país de origem e, por isso, sempre teve consciência das reais condições dos trabalhadores. O bispo também enfatizou que é necessário que todos mantenham a esperança na valorização das relações de trabalho. Porém, a missa teve uma conotação muito religiosa e os movimentos sociais ficaram em segundo plano.

Para o deputado Carlin Moura que sempre participa da missa e panfleta o jornal dos trabalhadores, "Classe Operária", a missa já faz parte da vida dos trabalhadores da cidade e região. “Nesse momento é preciso união popular para continuarmos no caminho do desenvolvimento que o Brasil vem tendo”, afirmou. "Defender os trabalhadores e seus direitos é nosso dever, já que são eles que constrõem nosso pais", acrescenta.

Apesar de não poder usar o microfone, como era há tempos atrás, trabalhadores manifestaram através de faixas, cartazes, panfletos e jornais as principais reivindicações para uma vida mais digna. O Sindicato Único dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (Sind-UTE) distribuiu panfletos com as principais reivindicações dos professores, entre as quais a elevação do piso salarial da categoria. Estudantes também fizeram seus protestos.

Início da celebração
A partir de 1976, a Arquidiocese de Belo Horizonte passou a realizar na Praça da Cemig, em Contagem, a Missa do Trabalhador, com a participação das pastorais sociais. Esse ano completou-se 34 anos da tradicional celebração, que leva centenas de fiéis à Praça para rezar e pedir melhores oportunidades de trabalho. Com o passar dos anos o evento passou a ter a participação de sindicalistas de diversas categorias profissionais.

Da redação,
Sheila Cristina