Professores da rede privada realizam nova assembléia nesta terça

Nela, haverá definições se os professores irão, ou não, DECRETAR e lançar o edital de DEFLAGRAÇÃO definitiva da greve, condição onde, de fato, são paralisadas as atividades nas escolas.

Desde o último dia 20 deste mês, os Professores da Rede Privada de ensino em Pernambuco decretaram Estado Permanente de Greve, iniciativa legal necessária a ser tomada antes de uma deflagração, além de ser considerada como medida de estado de alerta. A decisão foi aclamada por todos os presentes em assembléia após cinco frustrantes rodadas de negociação com o Sindicato Patronal – Sinepe – sem avanços concretos, sendo a última delas realizada no último dia 26 de maio. Caso seja aprovada a deflagração, o procedimento legal é que se publique um edital e em 15 dias as atividades sejam definitivamente paralisadas

A rede privada de ensino em Pernambuco tem 45 mil professores. Também em assembléia, logo no princípio da campanha salarial, os professores aprovaram a pauta de negociações que reivindica, principalmente, o piso salarial de R$ 10 por hora de aula (atualmente é pago entre R$4,43 e R$5,82), melhores condições de trabalho, educação continuada, o cumprimento das bolsas de estudos para os filhos, entre outros benefícios, além de um novo encontro marcado para o próximo dia 20 de maio, às 9h, na sede da entidade, onde a categoria irá votar as propostas apresentadas na negociação com os patrões.

O último reajuste recebido foi de 3%. Com ele, a hora da aula de um professor de ensino médio, por exemplo, subiu de R$5,39 para R$5,82, acréscimo considerado irrisório pelos professores. Até agora, os professores não tiveram nenhum avanço nas negociações com o SINEPE.

Fonte Sinpro