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Grupo Parlamentar vai estreitar relações entre Brasil e Venezuela

O Grupo Parlamentar Brasil-Venezuela será relançado nesta quarta-feira (15) no Congresso Nacional. A iniciativa da deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), em parceria com o senador João Pedro (PT-AM), tem como objetivo principal fortalecer a relação entre os dois países.

Grupo Parlamentar vai estreitar relações entre Brasil e Venezuela - Ag. Câmara

O Grupo Parlamentar Brasil-Venezuela será relançado nesta quarta-feira (15) no Congresso Nacional. A iniciativa da deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), em parceria com o senador João Pedro (PT-AM), tem como objetivo principal fortalecer a relação entre os dois países.

De acordo com a deputada, a atuação do Grupo Brasil-Venezuela deve estreitar as relações entre os dois países e seus parlamentares em várias áreas para além da economia, como por exemplo, nos campos político, social e cultural.

Em 2010 o comércio entre Brasil e Venezuela totalizou US$ 4,6 bilhões, um crescimento de 11,8% em relação a 2009, sendo que as exportações brasileiras alcançaram US$3,8 bilhões. O Brasil, um dos principais fornecedores de alimentos e produtos básicos à Venezuela, obteve um saldo a seu favor de três bilhões de dólares.

Além das relações comerciais, Brasil e Venezuela mantém relacionamento em diversas outras áreas. Segundo as autoridades brasileiras, o Brasil ocupa posição de parceiro privilegiado em decorrência das várias iniciativas de empresas públicas e privadas brasileiras em território venezuelano.

Os maiores exemplos são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Centrais Elétricas S.A (Eletrobras) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que mantêm acordos de cooperação com o governo e empresários do país. Também a Caixa Econômica Federal (CEF) vai colaborar no gerenciamento do programa de financiamento habitacional na Venezuela.

Também o Brasil se beneficia na relação com a Venezuela, notadamente a região Norte do País. Existe grande potencial para o desenvolvimento de iniciativas de integração fronteiriça, com benefícios para as populações dos dois países. Já se encontram em operação a extensão da rede de fibra ótica venezuelana ao território brasileiro, que tem permitido acesso a conexões de alta velocidade em Roraima e no Amazonas; e a linha de transmissão proveniente da hidrelétrica de Gúri, que fornece quase 90% da eletricidade consumida em Roraima.

A Venezuela e a região Norte do Brasil têm economias complementares. Por isso, agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco da Venezuela foram abertas na região fronteiriça, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de pequenos negócios e do comércio exterior.