Continua greve de servidores da UFC

Servidores técnico-administrativos decidiram, em assembeleia, manter a paralização.

Na tarde da última terça-feira (12/07), foi realizada, no pátio da Reitoria da UFC, Assembleia Geral convocada pelo SINTUFCe para avaliação da greve e do Projeto de Lei 1749/2011 (apresentado pelo executivo, propondo a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e decisão sobre a manutenção ou suspensão da paralisação das atividades em todos os campi da universidade.

Ao todo, 362 servidores da UFC assinaram a lista de presença. Após os informes nacionais e locais, e avaliações, os trabalhadores decidiram entre continuar a greve; ou atender a orientação da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), de suspender a paralisação a partir do próximo dia 14 de julho, e realizar semanalmente Assembleia Geral para o acompanhamento do processo de negociação com o Governo. Na contagem dos votos, foram contabilizados 171 servidores favoráveis à continuidade da greve; contra 85 que votaram pela suspensão da paralisação, em conformidade com a orientação do Comando Nacional de Greve. Foram seis as abstenções com declaração de voto.

Os servidores favoráveis à manutenção da greve alegaram não confiar que o governo negociará de forma favorável para a categoria; e que não iriam ceder às ameaças e coação do governo, saindo da greve de mãos vazias. Já os servidores defensores do fim da greve criticaram que a universidade estaria de "portas abertas", tendo em vista a baixa adesão dos trabalhadores nos campi em Fortaleza.

No final da plenária, foi deliberado que um grupo iria à sala do Reitor da UFC para cobrar a resposta, por escrito, às reivindicações internas entregues em audiência realizada no último dia 30 de junho.

"Se esses 360 servidores presentes participarem ativamente e calorosamente da greve tenho certeza de que nossa atividade terá outra conotação. Essa é a única fórmula para sairmos vitoriosos", destacou o diretor administrativo do Sintufce, Djalma Siqueira. Já o coordenador geral do Sintufce, Francisco Junior, avisou: "Precisamos trabalhar junto aos parlamentares, que em julho estarão em suas bases, e exigir um posicionamento deles com relação ao projeto de lei 1749/2011”.

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Fonte: SINTUFCe