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WikiLeaks faz novas revelações sobre Guantânamo

O síte Razões de Cuba publicou na última sexta-feira (02) três despachos procedentes do Pentágono sobre os detidos na Base Naval de Guantânamo e sobre o tipo de informações obtidas pelos militares ianques em ​​interrogatórios questionáveis.

Divulgados pelo Wikileaks, os despachos, traduzidos do Inglês, revelam a história de três detidos na base ilegal dos Estados Unidos em território cubano: Naqib Ullah, capturado com 14 anos; Omar Khader, preso ali desde os 15 anos e com nove anos em Guantánamo, por ser o filho do suposto chefe da Al Qaeda no Canadá; e Jamal al-Harith, que permaneceu na base só por ter estado preso pelos Talibãs e pensar-se que ele conhecia as técnicas de interrogatório deles.

Wikileaks divulgou esta semana mais de 125.000 despachos do Departamento de Estado, dezenas deles originários do Escritório de Interesses dos Estados Unidos que provam as ligações dos diplomatas norte-americanos com a chamada dissidência cubana e seus esforços para mudar o governo da ilha.

Previamente, Wikileaks havia publicado um extenso arquivo de documentos da base que os EUA mantém em Guantânamo, território usurpado ilegalmente e conhecido internacionalmente como um centro de torturas.

Cablegates, como se chama o espaço em que Razões de Cuba está incluindo as traduções, já conta com 16 relatórios de diplomatas norte-americanos.

Entre outras ações ilegais, provam os vínculos da chamada "dissidência interna" com o governo dos Estados Unidos, a particular predileção deste pelos blogueiros contra-revolucionários, bem como as tentativas de organizar redes de jovens para subverter a Revolução Cubana. Além disso, a utilização de métodos de tortura no território cubano usurpado de Guantânamo.

Fonte: Cubadebate