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PCdoB repudia medidas anticomunistas na Eslováquia

O PCdoB emitiu na semana passada nota de repúdio em função das medidas anticomunistas instituídas pelo Parlamento Eslovaco. O texto cita a resolução antidemocrática proposta pela Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) que instaura o dia 23 de agosto (data da assinatura do pacto de Molotov-Ribbentrop em 1939), como "Dia das vítimas do fascismo e comunismo".

“A grave crise estrutural e sistêmica do capitalismo aponta para um novo período no qual os países imperialistas, marcadamente Estados Unidos e União Europeia, serão capazes de cometer os piores crimes para manter sua hegemonia”, ressalta o documento.

A nota é assinada pelo presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, pelo secretário de Relações Internacionais do partido, Ricardo Alemão Abreu,e pelo presidente da União da Juventude Socialista (UJS), André Tokarski.

Leia abaixo a íntegra do documento:

Ao Comitê Central do Partido Comunista da Eslováquia

O Partido Comunista do Brasil manifesta seu mais veemente repúdio diante das medidas anticomunistas implementadas na Europa, especialmente as mais recentes instituídas pelo Parlamento Eslovaco.

Em um momento em que em que toda Europa se encontra imersa em uma crise econômica gravíssima, a Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), propõe, em 3 de julho de 2011, uma resolução de natureza antidemocrática, que instaura o dia 23 de agosto (data da assinatura do pacto de Molotov-Ribbentrop em 1939), como "Dia das vítimas do fascismo e comunismo".

Aproveitando-se da ausência do Partido Comunista da Eslováquia no Parlamento, forças reacionárias inserem no código penal eslovaco uma lei que prevê punição de seis meses a três anos contra aqueles que "neguem, aprovem ou tentem justificar os crimes do regime com base na ideologia comunista". Iniciativa antidemocrática por definição trata-se de criminalização do direito a opinião.

A grave crise estrutural e sistêmica do capitalismo aponta para um novo período no qual os países imperialistas, marcadamente Estados Unidos e União Europeia, serão capazes de cometer os piores crimes para manter sua hegemonia. Intencionado atingir este objetivo, a agressividade imperialista tende a se intensificar acentuadamente no próximo período.

Assim, o Partido Comunista do Brasil, salienta mais uma vez que, condena veementemente as medidas anticomunistas implementadas na Eslováquia, solidarizando-se com os camaradas do KSS.

Renato Rabelo, presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Ricardo Alemão Abreu, secretário de Relações Internacionais do PCdoB

André Tokarski, presidente da União da Juventude Socialista (UJS)
 

Da redação