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Estimativa de crescimento do PIB tem nova queda

Analistas do mercado financeiro reduziram pela sétima semana seguida a projeção para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – neste ano. A estimativa passou de 3,56% para 3,52%. Para 2012, ocorreu a quarta queda seguida, de 3,80% para 3,70%.

A análise é feita por consultores, semanalmente, para o boletim do Banco Central (BC). Já a expectativa para o crescimento da produção industrial também foi reduzida, de 2,60% para 2,52%, este ano, e continua em 4,30%, em 2012.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,15% para 39,10%, em 2011, e permanece em 38%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar ao final de 2011 subiu de R$ 1,60 para R$ 1,65, este ano, e foi mantida em R$ 1,65, em 2012. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 23,80 bilhões para US$ 24 bilhões, este ano, e de US$ 15,30 bilhões para US$ 15,80 bilhões, em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 57,87 bilhões para US$ 57,80 bilhões, em 2011, e de US$ 68,63 bilhões para US$ 68,90 bilhões, no próximo ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permanece em US$ 55 bilhões, neste ano, e em US$ 50 bilhões, em 2012.

Em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, teve o terceiro decréscimo seguido e ficou em 0,25% na segunda prévia de setembro, ante 0,36%. Os itens alimentícios continuam pesando mais no orçamento doméstico, mas a intensidade dos aumentos diminuiu, passando de 0,89% para 0,59%.

Mais dois grupos dos sete pesquisados indicaram perda na velocidade de alta: habitação (de 0,25% para 0,15%) e vestuário (de 0,74% para 0,45%). Em sentido contrário, houve ligeira elevação nos grupos saúde (de 0,50% para 0,51%) e educação (de 0,03% para 0,05%).

Já em transportes, a taxa ficou estável em 0,14% e em despesas pessoais ocorreu queda de 0,19 % ante -0,20%.

Fonte: Agência Brasil