Ministro do esporte defende votação da Lei da Copa
Orlando Silva pediu mais agilidade à Câmara dos Deputados na votação da Lei da Copa
Publicado 29/09/2011 16:01 | Editado 04/03/2020 17:00

"Aqui e acolá alguns se surpreendem com a realização de greves em empreendimentos da Copa do Mundo. Não nos surpreende. O Brasil tem liberdade de organização sindical, o Brasil é uma democracia. O que não podemos perder é o diálogo de canal permanente entre as empresas responsáveis, os governos com as lideranças dos trabalhadores. Tenho certeza que os trabalhadores nos empreendimentos da Copa têm tanto interesse quanto eu, quanto o governo, quanto os empresários de que tudo fique bem para a Copa de 2014. Creio que é preciso naturalizar essa discussão, esse tema, e confiar que o diálogo vai ser a saída para qualquer polêmica", explicou.
O ministro evitou polemizar com o risco de piratarias de produtos licenciados para o Mundial e a consequente quebra de direitos de imagem de marcas registradas da Fifa.
"A Lei Geral tem como objetivo cumprir garantias governamentais com as quais o País se comprometeu. Por exemplo, a proteção de marcas de produtos de responsabilidade da Fifa é um dos nossos compromissos. Tem regra para fazer o registro dessas marcas, tem regra para a utilização dessas marcas. É um produto que a Fifa possui, e o licenciamento vai seguir determinados critérios", disse ele.
Após da reunião com o presidente da Câmara, Orlando Silva se comprometeu ainda a comparecer ao Senado para explicar o andamento dos projetos de organização da Copa e o papel do governo nas garantias de realização do campeonato em 2014.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) daquela Casa legislativa aprovou nesta quarta-feira convite para que ele e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, discutam as ações do governo para a realização da Copa do Mundo de 2014, os problemas de atrasos em obras de infraestrutura e os investimentos em estádios de futebol. Como foi aprovado um convite, nem o ministro nem Teixeira são obrigados a prestar esclarecimentos aos parlamentares.
Fonte: Terra