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Presidente sírio considera superada etapa mais difícil de crise

Autoridades da Síria enterraram nesta quinta-feira (13) mais três militares do Exército assassinados por bandos opositores armados, um dia depois que o presidente Bashar al-Assad considerou superada a etapa mais difícil da crise nacional.

As forças armadas sírias prepararam cerimônias fúnebres para honrar um tenente coronel, um sargento major e um recruta, todos mortos em confrontos com os grupos terroristas armados, como o governo qualifica os bandos, nas regiões de Homs e Lattakia.

De acordo com estatísticas oficiais, as vítimas fatais se juntam aos mais de 1.100 militares e policiais assassinados durante os mais de seis meses da conspiração que se abateu sobre o país árabe.

Os funerais desta quinta-feira também foram marcados por confrontos no povoado noroeste de Binnish, na província de Idleb, entre tropas regulares sírias e homens armados que a oposição insiste em apresentar como "soldados desertores".

Ao menos três pessoas morreram nos confrontos em Binnish, onde foram ouvidas explosões e rajadas de fuzis automáticos, segundo afirmaram representantes da oposição baseados em dados do autodenominado "Observatório Sírio para os Direitos Humanos", sediado no Reino Unido.

Os chamados Comitês de Coordenação Local, uma entidade de oposição ao governo de Al-Assad dentro do país, também afirmaram que "houve baixas" em Binnish, mas não disseram quantas pessoas haviam morrido.

O presidente Al-Assad, que tem reiterado sua determinação a impulsionar reformas e, simultaneamente, combater a subversão armada interna, avaliou na quarta que a "Síria foi capaz de superar a etapa mais dura da crise graças à consciência de seu povo".

Ao analisar a situação com uma delegação do Partido Social Nacionalista Sírio do Líbano, o presidente destacou que agora o país está se beneficiando do que tem ocorrido desde março.

Segundo Al-Assad, "a Síria pode converter-se em um exemplo a ser seguido na região, (enquanto) nação comprometida com seus princípios, arabismo e patriotismo", ao mesmo tempo que a considerou capaz de abortar todas as tentativas de socavar sua estabilidade e suas posturas árabes.

Por outro lado, fontes oficiais assinalaram que 95 homens procurados pelas autoridades foram capturados na quarta-feira durante operações antiterroristas na província de Homs, além de terem confiscado junto a eles numerosas armas e automóveis com placas falsas usados para seus ataques.

Com informações da Prensa Latina