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Corte britânica decide extraditar fundador do WikiLeaks

O Tribunal Superior de Londres decidiu nesta quarta-feira (02/11) que o fundador do site Wikileaks, Julian Assange, deve ser deportado para a Suécia para responder às quatro acusações de abuso sexual. Os advogados de Assange podem recorrer agora diante da Corte Suprema, máxima instância judicial britânica, em até 14 dias. As informações são do jornal britânico The Guardian.

Assange e seus advogados alegam que as acusações são "juridicamente defeituosas" e escondem motivos políticos. Em fevereiro, um juiz britânico aprovou a extradição de Assange às autoridades suecas ao argumentar que ele teria um julgamento justo no país, mas os advogados de defesa recorreram da decisão em março no Tribunal Superior de Londres.

Ao dar sinal verde para extradição em fevereiro, o juiz Howard Riddle argumentou que o sistema judiciário sueco é suficientemente sólido e que Assange enfrentaria um julgamento com garantias. O juiz também observou que as declarações das duas mulheres que apresentaram as denúncias demonstraram que não houve consentimento na relação sexual e afirmou que no Reino Unido essas acusações também seriam consideradas como estupro.

O jornalista, cujo site revelou centenas de milhares de documentos com informações confidenciais das embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo, foi detido em Londres em dezembro de 2010 após as autoridades britânicas receberam a ordem de extradição das autoridades suecas.

Fonte: Opera Mundi