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Venezuela se opõe a política de duas caras sobre a Palestina

A Venezuela bolivariana levantou sua voz contra as injustiças do Consleho de Segurança da ONU em relação à causa palestina e demandou que o órgão deixasse de analisar o tema com duplo critério

A Venezuela chamou a atenção nesta quarta-feira (30) que a política de duas caras do Conselho de Segurança sobre o tema da Palestina põe em risco a estabilidade internacional e as conquistas em matéria de direitos humanos, democracia, legalidade e justiça no mundo.

Esse órgão não pode manter-se cego e surdo diante do que ocorre na Palestina enquanto procede com particular dureza em outras partes, sublinhou o representante da Venezuela na ONU, Julio Escalona.

Ao intervir em uma sessão da Aesembleia General sobre a questão palestina, o diplomata acusou Israel de violar impunemente as resoluções da ONU, cometer graves crimes e pisotear o direito internacional.

As Nações Unidas devem passar das declarações aos fatos para que cesse a impunidade de Israel, pois do contrário se enfraquece a legitimidade da ONU e se questiona sua imparcialidade, agregou.

Escalona reiterou a demanda pelo fim da ocupação israelense dos territórios palestinos "como pré-requisito básico para uma paz ampla, justa e duradoura no Oriente Médio" e ratificou o apoio ao ingresso do novo Estado Palestino como membro da ONU.

O diplomata venezuelano insistiu na necessidade de avançar rumo a um processo que torne realidade o direito inalienável, permanente e incondicional do povo palestino à livre autodeterminação e a viver em liberdade, justiça e dignidade e a estabelecer um Estado "contíguo, soberano, independente e viável, com Jerusalém Leste como sua capital".

Prensa Latina