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SP: eleitores desconhecem pré-candidatos do PT, PSDB e PSD

Os partidos que ocuparam a Prefeitura de São Paulo nos últimos anos vão disputar as eleições municipais de 2012 com nomes atualmente desconhecidos para boa parte do eleitorado da capital. Pesquisa Datafolha divulgada no domingo (11) mostra que PT, PSDB e PSD terão que se esforçar para tirar seus pré-candidatos do anonimato.

Entre os seis nomes lançados até o momento, o mais conhecido é o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), que 55% dos eleitores sabem quem é. Apenas 8% declaram conhecê-lo "muito bem".

Esse cenário reforça para os partidos a importância de buscar alianças com outras siglas para ter mais tempo de propaganda eleitoral quando a campanha começar.

Além de Aníbal, também disputam a vaga de pré-candidatos tucanos os secretários Bruno Covas e Andrea Matarazzo, além do deputado Ricardo Trípoli.

Ao Datafolha 49% dos eleitores dizem conhecer Covas — 31% "só de ouvir falar". Trípoli é conhecido por 35%, mas só 8% o conhecem "muito bem". Matarazzo é conhecido por 32%. Só 3% sabem "muito bem" quem ele é.

A exceção é o ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2002 e 2010, José Serra, conhecido por 98% dos eleitores. Apesar de ser o nome mais conhecido entre os tucanos, ele nega o interesse em disputar as eleições municipais do próximo ano.

O candidato do PT, ministro Fernando Haddad (Educação), é conhecido por 37% dos eleitores. Entre os que se declaram simpáticos ao PT, metade diz que não conhece Haddad, e 18% sabem quem ele é "só de ouvir falar".

O vice-governador Guilherme Afif, uma das opções do PSD do prefeito Gilberto Kassab, é conhecido por 40% do eleitorado paulistano.

Avaliação de Kassab

Nesta segunda-feira (12) Kassab comentou o índice de aprovação de seu governo — a pior média do segundo mandato. De acordo com a pesquisa, 20% dos paulistanos avaliaram o governo como ótimo ou bom. Na avaliação anterior, feita em setembro, esse índice foi de 24%.

Mesmo com a popularidade em baixa, o prefeito da capital diz estar 'muito tranquilo'. "Ao longo dos anos, sempre há momentos favoráveis e circunstâncias diferentes. Eu sempre digo que o importante é, ao final da gestão, a avaliação da cidade”. Ele acredita que ao final de seus dois mandatos a manifestação dos eleitores será favorável ao governo.

Apesar do otimismo do prefeito, o índice dos que consideram a gestão ruim ou péssima subiu de 32% para 40%. Para 72% da população, Kassab fez menos pela cidade de São Paulo do que eles esperavam. A reprovação é maior entre os moradores mais ricos, com renda familiar mensal de dez salários mínimos. Segundo a pesquisa, o desempenho atual do prefeito só é melhor do que o registrado em 2006 e 2007, primeiros meses de governo.

Com informações da Folha de S.Paulo