Servidores de Patos decidem paralisar atividades

Os professores municipais de Patos em assembleia geral realizada no último dia 2 decidiram paralisar suas atividades nos dias 14, 15 e 16 de março, acompanhando a greve nacional da educação, na luta pela implantação do piso nacional da categoria no valor de R$ 1.450,51 e 10% do PIB para a educação.

Servidores de Patos decidem paralisar atividades - Sinfemp- Patos

Já os servidores da secretaria de saúde de Patos, também irão paralisar as atividades no dia 14 de março de 2012, na luta por aumento salarial.

Os professores defendem um aumento de 25% retroativo a 1º de janeiro de 2012, pagamento de precatórios, eleições diretas para diretores de escolas e creches, ampliação da licença-maternidade de 4 para 6 meses, além de um novo plano de cargos, carreira e salários para a categoria.

Os servidores da saúde em assembleia geral rejeitaram a contraproposta apresentada pela comissão e nessa terça-feira, irão tentar audiência com o gestor municipal para discutir o aumento para as mais diversas categorias.

Os aposentados e pensionistas de Patos tem assembleia geral marcada para o dia 14 de março de 2012, onde engrossarão a manifestação no município.
A luta dos aposentados é pelo aumento salarial de acordo com o que for concedido aos servidores ativos do município.

O SINFEMP realizou também reunião com os servidores da Câmara Municipal de Patos na última quinta-feira e a proposta de aumento salarial defendida pela entidade é no percentual de 30% retroativo a 1º de janeiro de 2012 e caso não seja apresentada a contraproposta por parte do presidente Marcos Eduardo, também paralisação as atividades no dia 14 de março.

O presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, quer fechar todas as propostas de aumento salarial nos 21 municípios da base territorial de representação da entidade até o dia 30 de março, evitando assim problemas com a lei eleitoral.

“Podemos ter problemas com os prefeitos e vereadores, sendo que o primeiro poderá empurrar a situação com a barriga para chegar o prazo da lei eleitoral, onde não pode se conceder aumento salarial e os vereadores da oposição em acharem que o aumento concedido pelos prefeitos é em virtude das próximas eleições de outubro, sobrando assim o prejuízo para os professores e servidores municipais, pois prefeitos e vereadores, secretários, já entraram 2012 com aumento salarial,” destacou.