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Sarkozy promete deixar a política se perder eleições

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, assegurou esta quinta-feira (8), pela primeira vez publicamente desde o início da campanha, que deixará definitivamente a política se perder as eleições presidenciais, que se desenvolverão em dois turnos, em 22 de abril e 6 de maio.

Em entrevista concedida à RMC e à BFM TV, o candidato conservador não esclareceu a que se dedicaria, mas foi taxativo ao dizer que deixaria a política em caso de derrota.

"Sim, farei outra coisa. O quê, eu não sei", respondeu o atual presidente, que, segundo as pesquisas, perderia em um segundo turno para seu rival socialista, François Hollande.

Nicolas Sarkozy já tinha em off em janeiro que poria fim à carreira politica em caso de derrota na corrida para um segundo mandato durante uma entrevista concedida a caminho da Guiana. No entanto, a declaração, que devia manter-se confidencial, foi noticiada por diversos media.

"Tenho 56 anos, estou na política desde os 35 anos, tenho uma profissão (é advogado), mudaria completamente de vida, não ouvirão mais falar sobre mim se for derrotado", declarou o chefe de Estado francês.

Por outro lado, nesta quinta, Sarkozy indicou – coincidindo com o Dia Internacional da Mulher – que, se vencer as eleições, criará uma agência pública para a cobrança das pensões alimentícias destinadas a mulheres separadas.

"Há tantas pensões alimentícias que não são pagas", comentou o presidente. Outra de suas propostas é o lançamento de uma carteira sanitária com informações biométricas para lutar contra a fraude.

Com agências