Jornal cubano homenageia os heróis do 13 de março de 1957
O jornal Granma publica nesta terça-feira (13) matéria especial sobre José Antonio Echevarria, Fidel Castro, René Anillo e outros herois de 55 anos atrás, revivendo episódios e documentos de uma revolução popular vitoriosa. Leia a seguir, na íntegra:
Publicado 13/03/2012 21:19
Nesta data nossos estudantes e todo nosso povo comemoram o aniversário das ações revolucionárias do dia 13 de março de 1957, que já são parte da história do país, expressando o heroísmo dos estudantes universitários na luta pela liberdade e independência.
Aos 55 anos daquele evento, que comoveu a capital e a nação, a imagem dos protagonistas do assalto ao Palácio Presidencial e a Operação Rádio Relógio se agiganta aos olhos de todas as pessoas, como um exemplo de heroísmo, de valor a toda prova e de entrega absoluta ao cumprimento do dever.
"Se nós falharmos, o nosso sangue indicará o caminho da liberdade. Porque tenha ou não o êxito que esperamos, a comoção que gerara vai ultrapassar-nos no caminho para o triunfo. Mas é a ação do povo que será fundamental para alcançá-lo".
Estas palavras, do Testamento Político do inesquecível José Antonio Echeverria, foram expressas no sentido revolucionário do altruísmo e da grandeza dos ideais dos assaltantes do Palácio Presidencial, cujo exemplo imortal se escreve com letras douradas, fundidas com balas e sangue, na tradição da rebeldia, intransigência e dignidade, do qual são herdeiros nossos estudantes. Constitui-se, ademais, em incentivo e bandeira para a gigantesca tarefa que ainda está por vir, como disse Fidel, a de preservar a Revolução, a de construir o socialismo.
Os lutadores do 13 de Março foram à ação com o compromisso assumido na Carta do México, entre o Diretório Revolucionário e o Movimento 26 de Julho, que já desenvolvia enérgica atividades na Sierra Maestra, com o compromisso de suas convicções revolucionárias, com o compromisso assumido com o povo.
Esses compromissos representavam um militância antiimperialista, uma continuação das tradições de luta mais pura dos estudantes cubanos e uma identificação com as massas populares e suas aspirações. E representavam enfrentar os carrascos do povo e desafiar a tirania e transformar a idéia em forja, a vontade em mármore e o aço em princípios revolucionários.
Fonte: Solidários