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Em 2011 cresceu faixa de renda chamada de “Classe C”

No ano passado, 2,7 milhões de brasileiros mudaram o perfil de renda, deixando de figurar nas chamadas faixas D e E para fazer parte da classificação C. Além disso, 230 mil pessoas saíram desta faixa de renda e entraram para as categorias melhor remuneradas (A e B).

A maior da parte da população (54%) fazia parte da faixa de renda classificada como C em 2011, uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava nas faixas D/E. Um total de 22% dos brasileiros está no perfil da faixa de renda A/B, o que também representa um aumento em comparação ao constatado em 2005, quando a taxa era 15%.

É o que mostra a sétima edição da pesquisa “Observador Brasil 2012”, feita pela empresa Cetelem BGN, do Grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto Ipsos Publics Affairs.

O levantamento indica ainda que a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu de R$ 368, em 2010, para R$ 449, em 2011, uma alta de pouco mais de 20%. Na faixa de renda classificada como C, houve um aumento de 50% (de R$ 243 para R$ 363).

Enquanto a renda média familiar das faixas A/B e D/E ficou estável, na C cresceu quase 8%. Mas a pesquisa mostra que em todas as faixas houve um aumento da renda disponível, que ultrapassou R$ 1 mil entre os mais ricos.

“O aumento da renda disponível em todas as faixas indica que houve maior contenção de gastos”, destaca a equipe técnica responsável pela pesquisa.

Fonte: Agência Brasil