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ONU prepara equipe de observadores para a Síria

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta sexta-feira (30) que espera posição de Kofi Annan para que possa enviar observadores à Síria, uma vez que ele é o mediador designado pela ONU e pela Liga Árabe para buscar uma solução ao conflito.

Segundo informações da imprensa internacional, o tema está sob a responsabilidade do Departamento de Operações de Paz da organização mundial e depende do progresso das gestões do diplomata de Gana frente ao governo sírio, que aceitou um esquema de seis pontos apresentado pelo emissário na semana passada.

A marcha dos preparativos para mobilizar os observadores no país árabe foi confirmada nesta sexta-feira pelo porta-voz oficial adjunto da ONU, Eduardo del Buey, aos correspondentes de imprensa credenciados na sede do organismo em Nova York.

Trata-se de um plano de contingência para vários cenários e será Annan que decidirá como será executado, após a resposta positiva dada por Damasco, segundo indicou o porta-voz.

A iniciativa do enviado especial estipula o fim da violência e a implantação de uma trégua humanitária de duas horas diárias e a libertação dos detentos. Além disso, espera-se acordar um arranjo pacífico para a crise mediante um processo político que aborde as preocupações e aspirações legítimas do povo sírio.

Nesta sexta-feira, o porta-voz oficial de Annan em Genebra, Ahmad Fawzi, anunciou que o enviado especial viajará nos próximos dias ao Irã e à Arábia Saudita como parte das ações diplomáticas de sua mediação sobre o conflito na Síria.

Nesses contatos, o também ex-secretário geral da ONU afirmará a importância da unidade da comunidade internacional em torno do plano de seis pontos, segundo o porta-voz.

Desde sua designação como emissário para a Síria há pouco mais de um mês, Annan visitou o Egito, a Turquia, o Catar, a China e a Rússia e teve duas reuniões em Damasco com o presidente sírio, Bashar Assad.

Na próxima segunda-feira (1°), Annan informará o Conselho de Segurança sobre o estado de sua missão e os detalhes do consentimento do governo da Síria sobre sua proposta de seis pontos.

Fonte: Prensa Latina