CPMI da Violência realiza audiência dia 16, no Recife
A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher realizará no próximo dia 16 (segunda-feira), no auditório da Assembléia Legislativa de Pernambuco, audiência pública para debater a questão com gestores públicos, parlamentares, representantes de movimentos feministas e sociais e a sociedade em geral. A reunião é organizada pelas deputadas federais comunistas Luciana Santos (PE) e Jô Moraes (MG), com o apoio do gabinete do deputado Luciano Siqueira (PCdoB).
Publicado 10/04/2012 14:46 | Editado 04/03/2020 16:57
Reunião preparatória ao evento acontecerá nesta segunda-feira (9), na Assembléia Legislativa de Pernambuco, com a participação de representantes de movimentos sociais e mandatos parlamentares interessados no tema.
Para a deputada Luciana Santos, é preciso ampliar o debate e as ações de combate à violência de gênero. “Toda a sociedade deve encorajar as mulheres a romperem o silêncio e ciclo de violência em que vivem, fortalecer sua auto-estima, esclarecer e orientar para que exijam os seus direitos”, defendeu a deputada, que é líder do PCdoB na Câmara e integra a CPMI desde a sua instalação.
A parlamentar cobra ainda a criação de políticas públicas voltadas ao público feminino, que garantam investimentos reais em programas de proteção e atendimento às vítimas de violência, assim como a Lei Maria da Penha e sua aplicação.
Abrangência nacional
A mobilização da CPMI atende sugestão da deputada Jô Moraes, presidente da CPMI, que defendeu na última quarta-feira (29) que a comissão tenha uma abrangência efetivamente nacional, com prioridade em atividades nas capitais dos estados, além de envolver Assembleias Legislativas, autoridades estaduais e entidades de mulheres locais.
Ela também pediu a cooperação das universidades que estudam o tema, mas lamentou a falta de um diagnóstico mais profundo quanto à violência sexual que ocorre nas ruas
A CPMI foi instalada em 8 de fevereiro com o objetivo de investigar a situação da violência contra a mulher e apurar denúncias de omissão do poder público diante do problema.
Fonte: Site de Luciano Siqueira