Venezuela destaca a força da Celac para os países do bloco

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) se agiganta frente à chamada Cúpula das Américas, da qual Cuba foi excluída, afirmou o líder da bancada venezuelana do Parlamento Latino-americano (Parlatino), Rodrigo Cabezas.

De acordo com o deputado, o evento em Cartagena, Colômbia, sede da 6ª Cúpula, demonstra que a América Latina está na direção correta ao constituir blocos como a Celac.

Cabezas destacou que o fórum evidencia o aprofundamento do distanciamento dos Estados Unidos em relação à América Latina, que manteve uma posição única sobre Cuba, repudiando o bloqueio imposto por Washington à ilha.

O deputado também ressaltou o apoio à reivindicação da Argentina no caso das Malvinas, um território localizado a cerca de 400 milhas da costa do país austral e ocupado ilegalmente pelo Reino Unido desde 1833.

“É muito importante que nos solidarizemos com o México e outros países afetados pelo narcotráfico”, acrescentou. E denunciou que essa problemática tem origem no altíssimo consumo de entorpecentes nos Estados Unidos.

Cabezas informou também que na sessão ordinária da bancada venezuelana no Parlatino, nesta terça-feira (17), os parlamentares debateram aspectos que permitiram fortalecer a presença desta representação na reunião da mesa diretora na próxima sexta-feira (20) no Panamá.

“Vamos propor formalmente que o debate da conferência Rio+20, que se realizará em junho na cidade brasileira, seja incorporada ao Parlatino. A documentação que estamos levando busca evitar a mercantilização do ambiente”, destacou.
Também chamou a atenção para a importância de trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável, que não fragilize o ecossistema e permita a utilização de recursos naturais, como a água, sem danos ao meio ambiente.

Além disso, a representação venezuelana pleiteará na reunião no Panamá uma declaração de solidariedade à Venezuela e à sua companhia aérea Conviasa, solicitando ao Parlatino e outros órgãos oficiais que a União Europeia reconsidere as medidas contra essa empresa.
Em 3 de abril passado, o governo do presidente Hugo Chávez expressou seu veemente repúdio às medidas que incluíram toda a frota das linhas aéreas Conviasa na lista de companhias aéreas proibidas de operar sobre o território europeu.

Fonte: Prensa Latina