Três assentamentos são contemplados com Planos de Manejo no PI
A assinatura acontece no auditório da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semar).
Publicado 09/05/2012 16:02 | Editado 04/03/2020 17:00
Em agosto de 2011, em Brasília (DF), foi firmado o contrato do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) do Serviço Florestal Brasileiro, do Ministério do Meio Ambiente, com o Incra/PI para a implementação do Projeto Piloto de Manejo Florestal Comunitário. Trata-se de uma ação pioneira no Brasil, pois foi o primeiro contrato nessa modalidade, que beneficiará cinco assentamentos no Piauí, sendo quatro do Incra: Arizona I, Arizona II e Canaã, no município de Lagoa do Sítio, e Serra do Batista, no município de Valença; e um assentamento do Crédito Fundiário: Gado Bravo, em Brasileira.
“Amanhã serão protocolados três Planos de Manejo para assentamentos do Incra. Os outros dois planos ainda estão em fase de conclusão”, explica o engenheiro florestal do Incra/PI, Jankiel Moreira. Os planos de manejo atenderão diretamente cerca de 70 famílias, que a princípio aderiram ao projeto, mas a expectativa é de que, ao todo, cerca de 300 famílias de agricultores sejam beneficiadas com o Projeto Piloto de Manejo Florestal Comunitário.
A Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (Fadurpe) foi a entidade selecionada, por meio de processo licitatório, para a elaboração dos planos de manejo florestal dos assentamentos e para assistência técnica em atividades florestais. O contrato com a Fadurpe tem duração de dois anos, e recurso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) na ordem de R$ 234 mil, contemplando no ano inicial a elaboração do plano de manejo e no ano seguinte a implantação do plano através da assistência técnica. Ao final do contrato, as famílias deverão estar capacitadas para a ação de manejo.
O manejo florestal visa, entre outros fatores, minimizar os possíveis impactos ambientais da política de reforma agrária. Além disso, o manejo florestal em projetos de assentamento tem como vantagens diminuir o passivo ambiental, fixar o homem no assentamento, ser uma alternativa produtiva na época da seca, oferecer produção, renda imediata e estimular o trabalho comunitário.
Participam da solenidade de assinatura dos Planos de Manejo: a Superintendência Regional do Incra no Piauí, representantes da Semar, da Fadurpe, e associações de comunidades dos assentamentos envolvidos.
Fonte: 180 graus