Quito: Chanceler defende descolonização das Malvinas e Porto Rico
O Chanceler do Equador, Ricardo Patiño, defendeu que o Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas aborde com urgência o fim da ocupação das Ilhas Malvinas e de Porto Rico, nesta quarta-feira (30).
Publicado 30/05/2012 20:12
Na abertura do Seminário Regional do Pacífico, organizado em Quito, Patiño ratificou o compromisso de seu país com a luta argentina para acabar com o domínio da Inglaterra.
No caso de Porto Rico, destacou que em novembro deste ano será realizado um referendo para determinar qual relação política seus habitantes desejam com o Estado ocupante, o que resulta imprescindível que o povo se pronuncie. “A palavra dos povos é mais reveladora e potente e sem medo. Descolonizar estes territórios é o nosso dever”.
O chefe da diplomacia equatoriana mencionou o caso da Base Militar dos Estados Unidos em Guantánamo, porção oriental do território cubano, que ainda não está incluída na lista de lugares colonizados, considerou uma vergonha para o mundo ao ser convertida em uma prisão para supostos terroristas.
“A luta atual deve caminhar até a consolidação de um sistema político autônomo em cada um dos povos colonizados”, afirmou. Para ele “não é possível falar de paz enquanto persista a lei do mais forte e as potências continuem se impondo em terras longes das suas”.
Após a abertura do evento, começaram os debates à portas fechadas com a participação de especialistas e membros do organismo internacional. As conclusões do encontro serão apresentadas em junho na sede da ONU.
Fonte: Prensa Latina