Equador reitera posições sobre OEA e direitos humanos

As denuncias do governo do Equador sobre a parcialidade da Organização dos Estados Americanos (OEA) em função dos interesses dos Estados Unidos, continuaram nesta quarta-feira (6)  em pleno desenvolvimento.

Após a renúncia de quatro países membros da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), Venezuela, Equador, Bolívia e Nicarágua do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), continua a análise do tema dos Direitos Humanos.

“O Equador poderia se retirar do Sistema Interamericano de Direitos Humanos e continuar impulsando a criação de um organismo que vele pelo cumprimento dos mesmos na União de Nações Sul-americanas (Unasul)”,  advertiu o presidente Rafael Correa.

O chefe de Estado reiterou sua proposta se a OEA não se reestruturar, manifestou que esse organismo “deu as costas” para problemas graves da América como o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba e a existência de uma colônia britânica diante da Argentina.

Neste contexto, Correa informou que “analisaremos severamente retirarmos do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, já vamos sair do TIAR, essa pantomina que não serviu para nada, somente para os interesses dos Estados Unidos”.

“Na Unasul, impulsaríamos a criação de um Sistema de Direitos Humanos, que já está iniciando , que irá defender os direitos humanos e não os direitos do grande capital, não os direitos dos meios de comunicação comerciais”.

Também falou que deverá fortalecer a Comunidade dos Estados latino-americanos e Caribenhos (Celac) para que seja o fórum onde se processem conflitos e desta maneira não requerer a OEA.  "Através da OEA nos usaram muitas vezes; essa é a posição muito clara do Equador que manifestamos em Cochabamba. Se as coisas não mudarem tomaremos decisões”.

Fonte: Prensa Latina