Síria permanece em alerta diante de ameaça de agressão midiática

A Síria permanece nesta sexta-feira (15) em alerta contra a ameaça de uma agressão virtual e midiática anunciada por seus inimigos no exterior para incitar à violência e ao caos no país.

Na segunda-feira (11), meios de imprensa sírios e a rede Voltaire alertaram sobre o planejamento de ações que seriam desencadeadas a partir do meio dia desta sexta-feira (15), como parte dos acordos assumidos durante uma reunião da Liga Árabe em Doha, Catar, e a estratégia ocidental contra esta nação do Levante.

Segundo a advertência, quando os sírios vissem seus canais de televisão, supostamente suspensos de seu acesso aos sistemas de satélites, só captariam transmissões criadas pela CIA.

Imagens filmadas em estúdio mostrariam, provavelmente, massacres imputados ao governo, manifestações populares, ministros e generais demitindos, o presidente Bashar Assad em fuga, rebeldes reunindo-se em pleno centro das grandes cidades, bem como a chegada de um novo governo ao palácio presidencial, assegurou.

O objetivo dessa operação, dirigida diretamente de Washington — por Ben Rhodes, conselheiro anexo de Segurança Nacional dos Estados Unidos — é desmoralizar os sírios e permitir assim um golpe de Estado, precisou Voltaire.

A Otan, depois do duplo veto da Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU, conseguiria assim conquistar a Síria sem ter que a atacar ilegalmente, assegurou o relatório acusatório.

De forma totalmente oficial, agrega, a Liga Árabe solicitou em sua reunião de Doha, Catar, aos operadores dos satélites Arabsat e Nilesat que ponham fim à retransmissão dos meios sírios, tanto públicos como privados Syria TV, Ekbariya, Ad-Dounia, Cham TV, entre outros.

Este corte aos canais sírios não deixará as telas em alvo e, segundo relatórios em poder da rede Voltaire, várias reuniões internacionais tiveram lugar nesta semana para coordenar a operação de intoxicação.

Supostamente, a operação em cerne compreende duas etapas simultâneas: por um lado, inundar os meios de notícias falsas, e pelo outro, censurar ou bloquear toda possibilidade de resposta.

Isto coincidiria com o incremento de ações de grupos armados contra o povo sírio nos últimos dias e a criação de um clima de violência em toda a nação.

Fonte: Prensa Latina