Mudanças na W3 manterão as faixas exclusivas de ônibus

As faixas exclusivas para ônibus, táxis e vans escolares da W3 e do Setor Policial Sul não sofrerão alterações. Integrantes do Departamento de Trânsito do DF (Detran) e do Transporte Público do Distrito Federal (DFTrans) se reuniram na tarde desta segunda-feira para discutir os constantes engarrafamentos na região.

A expectativa era que uma das faixas fosse desativada temporariamente, mas os dois órgãos encontraram outra solução. Serão feitas intervenções nos semáforos e o retorno, próximo à Polícia Federal, também será alterado.
Segundo o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, as mudanças resolverão o problema. "Não somos inflexíveis a ponto de não mudar algo que não deu certo. Porém, este não é o caso. A faixa do Setor Policial Sul é de extrema importância para ligar a Asa Norte ao centro de Taguatinga. É uma iniciativa que está funcionando e beneficia os usuários do transporte público do DF", afirmou.

Poderá haver reajuste

O corredor exclusivo começa no Setor de Rádio e Televisão Sul (702 Sul) e vai até o Setor Hospitalar Sul (716 Sul). É na altura da 510 Sul, sentido Setor Hospitalar, que se pode observar o maior congestionamento de ônibus que se aglomeram por volta das 18h até às 19h, todos os dias, em uma fila que chega à 716 Sul. O engarrafamento de coletivos nesse horário de pico pode chegar a quase 3 km de extensão.
Para Lúcio Lima, diretor técnico de Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o problema na W3 Sul começou depois que foi implantada a faixa exclusiva no Setor Policial Sul, há 11 dias. Lima sugere que duas hipóteses podem estar causando esse engarrafamento. "Ou a população ainda não se adaptou, ou houve erro de cálculos por parte do DFTrans, que terão que ser ajustados. No primeiro momento não pensamos em abandonar o uso da faixa, mas fazer os ajuste para melhorar o uso".
O diretor lembrou que a faixa colocada nas Estradas Parque Núcleo Bandeirantes (EPNB) também causou problemas nos primeiro dias. "No entanto, o trânsito agora parece estar normalizado", afirma.