Funcionários do IML ameaçam parar
Os agentes de atividade complementar de segurança pública podem paralisar as atividades a qualquer momento. A informação é do diretor da Associação dos Técnicos em Necrópsia do Instituto Médico Legal (Asten), Diógenes Alves de Morais.
Publicado 21/06/2012 10:11 | Editado 04/03/2020 16:41
Os agentes são responsáveis pelos serviços de remoção de cadáveres, necropsia, radiologia, fotografia, exumações, inumações, auxílio na sexologia, atendimento ao público em geral, transferência e retirada de cadáveres da geladeira para a câmara fria para coleta de impressões digitais, sepultamentos, identificação de familiares e entrega às funerárias.
De acordo com Morais, os funcionários não são suficientes para atender com dignidade familiares de parentes que morrem no Distrito Federal e Entorno. A Asten quer a nomeação imediata dos aprovados no último concurso público, de 2011. A associação informa que a Secretaria de Segurança Pública, a Direção Geral de Polícia, o Departamento de Polícia Técnica e a Direção do Instituto Médico Legal do DF também estão cobrando a nomeação de novos profissionais.
Falta de funcionários
Há 16 anos a função está sem novos servidores. O efetivo do cargo público é de 150 pessoas, mas atualmente só trabalham na área 37, sendo que nove estão com restrições de trabalho por motivos médicos e outros três exercem funções administrativas. A Asten marcou assembleia para esta sexta-feira (22/6).
De acordo com o delegado Paulo Henrique Almeida, da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, a nomeação ainda vai demorar de quatro a cinco semanas.