Consulta a SPC e Serasa antes de contratar será rediscutida
A recente decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de autorizar a consulta de cadastros de inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa como um dos critérios usados pelas empresas para selecionar empregados será tema de audiência pública nesta semana.
Publicado 06/07/2012 18:47
O assunto será debatido conjuntamente pelas comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e Assuntos Sociais (CAS) nesta segunda-feira (5) às 9h. Estão convidados sindicalistas e diversos especialistas em Direito do Trabalho.
A decisão provocou críticas do senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH e requereu a audiência pública. Paim se disse abismado com a sentença da 2ª Turma do TST e defendeu a aprovação de projeto de sua autoria (PLS 465/09) que inclui a consulta a cadastros de inadimplentes como prática discriminatória para acesso a emprego.
O debate tem como convidados:
– Warley Martins Gonçalles, presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas;
– Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical;
– Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil;
– Artur Henrique da Silva Santos, presidente da Central Única dos Trabalhadores;
– José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores;
– Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores;
– José Augusto, coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores;
– Atnágoras Lopes, da CSP-Conlutas;
– Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil;
– Renato de Lacerda Paiva, ministro do TST;
– Renato Henry Sant'anna, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho;
– Luís Antônio Camargo de Melo, procurador-geral do trabalho do Ministério Público do Trabalho;
– João Oreste Dalazen, presidente do TST;
– Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil;
– Paulo Roberto dos Santos Pinto, secretário-executivo do Ministro do Trabalho e Emprego;
– Laís Abramo, representante da Organização Internacional do Trabalho.
Fonte: Paulo Cezar Barreto, da Agência Senado