Paraguai e Colômbia lideram os debates no Fórum de São Paulo

"Paraguai e Colômbia são ícones do debate que se realiza neste fórum”, disse Córdoba em uma entrevista para a multiestatal, teleSUR.

Neste sentido, Córdoba adiantou que o documento final de tal encontro evidenciará "um rechaço total e absoluto ao que passou no Paraguai”.

"O que aconteceu no Paraguai é um reflexo do Golpe de Estado em Honduras, mas com uma cirurgia legislativa”, apontou Piedad Córdoba, que informou que assistia ao Fórum como representante do movimento colombiano Marcha Patriótica

Acrescentou também que no documento final se espera uma declaração que fixe posição sobre o conflito armado em seu país. "Esperamos uma declaração para conseguir uma saída à guerra armada na Colômbia”, manifestou a ativista colombiana.

Piedad Córdoba também explicou que o fórum discutirá "o que há por trás do sistema financeiro Mundial, das multinacionais e dos Tratados de Livre Comércio”.

Com relação aos meios de comunicação, acrescentou que se assumirá uma defesa clara ante a possibilidade de meios alternativos e "manifestaremos nossa denúncia aos meios que se convertem em mísseis da Opinião Pública”.

Piedad Córdoba expressou seu interesse para que o próximo Fórum de São Paulo se realize na Colômbia "para ensinar aos colombianos o que é a democracia e queremos propor ante as instâncias como Celac e Unasul, que sabemos que podem acompanhar nesta iniciativa”.

Mais de 600 representes de organizações progressistas de esquerda participaram do 18º Fórum de São Paulo que se iniciou nesta quarta-feira (4) em Caracas, capital da Venezuela, e acontecerá até esta sexta-feira, (6).

A nova edição do Fórum de São Paulo desenvolverá 14 oficinas temáticas, entre os quais estão as áreas de defesa, democratização da informação e comunicação, segurança agroalimentar, meio ambiente e mudança climática; migrações, movimentos sindicais – sociais, povos originários, segurança e narcotráfico.

Fonte:TeleSUR
Tradução: Adital