Cresce a greve dos servidores federais

Agentes da Polícia Federal param por tempo indeterminado. Delegados, peritos e funcionários do Banco Central, por 24 horas.

Os servidores das carreiras típicas de estado do Executivo Federal vão reforçar a pressão sobre o governo e engrossar a paralisação nacional do funcionalismo público federal ao longo das próximas duas semanas. Ao todo, 26 categorias devem se juntar a outras de cerca de 30 órgãos federais já paralisadas e ao Judiciário. Grande parte desses servidores deve cruzar os braços e interromper as atividades em setores estratégicos, prejudicando desde serviços de retirada de passaportes e emissão de papel-moeda até a elaboração da Lei de Orçamento.

Na tarde de hoje, os líderes sindicais prometem reunir cerca de 4 mil servidores das carreiras típicas de Esta do em uma caminhada entre o Ministério do Planejamento e o Palácio do Planalto. Eles querem ser recebidos pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir a reestruturação das carreiras, reposição de pessoal e recomposição das perdas inflacionárias desde 2008, quando ocorreram os últimos acordos entre o governo e a maior parte das categorias.