Burguesia não deixa o povo se ver no cinema, diz Cláudio Assis

Em cartaz com o filme Febre do Rato, o diretor pernambucano Cláudio Assis critica a vontade dos cineastas brasileiros de trabalhar em Hollywood e diz que arte serve para "criar e engrandecer e não para bestializar". Ao comentar o pouco espaço que seu filme tem nas salas de cinema do país (em São Paulo há apenas um sala com poucos lugares), o cineasta dispara: "a sociedade burguesa não quer que o povo se reconheça no cinema".

A história conta a vida do poeta recifense Zizo (Irandhir Costa), que passa por uma transformação quando conhece a bela e jovem Eneida (Nanda Costa), que insiste em não namorá-lo.

O elenco do filme é formado também por Matheus Nachtergaele, Maria Gladys, Nanda Costa e Juliano Cazarré.

Cláudio Assis dirigiu ainda Baixio das Bestas (2006) e Amarelo Manga (2002).

Fonte: Folha de S. Paulo