WikiLeaks revelou estratégia imperialista, diz líder comunista 

O secretário geral do Partido Comunista do Equador, Winston Alarcón, afirmou que WikiLeaks revelou as atrocidades dos Estados Unidos pelo mundo e permitiu certificar a intromissão deste país na região.

"Por esses meios comprovamos o que já havíamos alertado sobre os  vínculos da Embaixada estadunidense para obter informação e atuar contra o país e as manobras para penetrar nas políticas nacionais", afirmou Alarcón. 

No caso do Equador, manifestou, esta rede digital desempenhou um papel capital já que se comprovou a compra de funcionários públicos e os meios que serviam de correio para suas pretensões imperialistas. Essa difusão de mensagens diplomáticas, destacou, coloca no descobrimento de que o imperialismo não repara nos meios para destruir os governos que ascendem pela via democrática e revolucionária em seus Estados Revolucionários.

O dirigente político manifestou o repúdio dos filiados a esta organização a ameaça “imperial” do Reino Unido de uma eventual invasão de sua Embaixada em Londres para capturar ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.

Alarcón expôs que após conhecer o comunicado britânico de sua tentativa de prender Assange na embaixada diplomática, o Partido Comunista do Equador emitiu um pronunciamento de condenação deste país e de apoio a decisão do governo nacional.

Expressou que essa advertência da Europa fere a soberania equatoriana e sua bandeira tricolor, já que atenta contra a liberdade do povo a sua livre determinação para resolver um assunto como o de conceder asilo a quem solicite. “ Parece que estamos voltando aos tempos das colônias, em que o imperialismo ordenava aos seus súditos o que tinha que fazer ou não”, expressou.

Lembrou que os povos do mundo se manifestaram a favor do governo do Equador, como ocorreu na última semana na União das Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América(Alba)

“Nosso governo fez, pontualmente, o que rege na Constituição política, com o acatamento das normas internacionais, especialmente o combinado em Viena sobre as relações diplomáticas”, refletiu.

Alarcón demandou que se respeite a territorialidade do Equador da sua sede em Londres e em todo o mundo onde existem vínculos bilaterais e denunciou que é preciso continuar dando mostras deste rechaço diante essa pretensão ilegal da Grã-Bretanha.

Por outra parte, expressou sua indignação pelo que considerou a intenção dos Estados Unidos de pretender processar Assange por haver difundido a informação oficial do que já era conhecido na América Latina.

Fonte: Prensa Latina