Jonas Marins faz caminhada no bairro onde mora, Siderlândia

 Principais problemas do Siderlândia estão relacionados à saúde, habitação e esporte.

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O candidato a prefeito de Barra Mansa pela Coligação Mudar pra ser feliz, Jonas Marins (PCdoB), acompanhado de seu vice, Jorge Costa, percorreu as ruas do bairro Siderlândia na manhã deste domingo, 02 de setembro.

Por onde passou, Jonas recebeu o apoio dos moradores do bairro, onde ele mora com a família. Durante a caminhada, Jonas Marins ouviu da população alguns pedidos de melhoria para o bairro.

Segundo os moradores um dos principais problemas do bairro é relacionado à saúde: “O posto de saúde tem só um clínico geral que atende apenas duas vezes na semana. Esses dias meu filho precisou fazer uma nebulização e não tinha aparelho. Precisamos de mais médicos para atender os moradores e também equipamentos”, disse a dona de casa Ângela Maria Lopes Arruda, de 32 anos.

De acordo com a diarista Solange Aparecida Nascimento dos Santos Paula, de 52 anos, também falta medicamentos no posto: “Semana passada precisei de um remédio de pressão e não tinha. Tive que ir até a cidade para conseguir o medicamento”, disse, acrescentando que o transporte público também é precário: “Quase não tem ônibus para o Siderlândia. Esses dias eu fiquei mais de uma hora no ponto esperando”.

Morador do bairro e candidato a vereador pelo PCdoB, João Macedo destacou que o Siderlândia também não tem um espaço para a prática de esporte e lazer. “Como vereador vou lutar pela construção de uma quadra, além de buscar melhorias para a saúde, que está muito precária. Hoje nosso bairro é o único da cidade que não tem quadra, até os distritos têm”.

Outro problema é a questão da habitação. Segundo Jonas, hoje existe um grande déficit habitacional no bairro. No entanto, a prefeitura comprou um terreno de R$ 400 mil para construir 200 casas para moradores de outros bairros. “Essas casas serão para moradores do Nova Esperança, São Luiz e Jardim Primavera. O déficit habitacional precisa ser melhor discutido. Temos no Siderlândia pessoas morando em áreas de risco e que tem que ser tratadas de forma mais humanizada. Essas pessoas têm raízes neste bairro e se forem colocadas longe de onde nasceram e foram criadas não vai dar certo”, disse.

O aposentado José Maria Narcizo, de 65 anos, sofre com a falta de uma casa própria. “Sou viúvo e tenho dois filhos deficientes, um de 42 e outro de 32 anos. Como eles não podem trabalhar, me preocupo com o futuro deles. Queria um espaço para deixar para eles, mas não tenho condições com o que ganho de aposentadoria. Hoje moramos de aluguel, mas e amanhã, quando eu não estiver aqui, como será?”, questionou.