MDM reúne entidades no centro de SP para cobrar Cohab/Sehab
Cerca de 500 pessoas se concentraram na última quarta-feira, dia 30 de agosto, no Centro da Capital para protestar contra a lentidão com que a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) tratam as demandas dos movimentos de moradia.
Publicado 03/09/2012 16:30 | Editado 04/03/2020 17:17

Concentrados desde as 9 horas da manhã no centro, as várias entidades, entre elas, CONSAB’s – Hermelino Matarazo, AVAS – Brasilândia, e movimentos de moradia de outras regiões saíram em caminhada às 10h30 para a sede da COHAB, no edifício Martinelli.
Em frente à Cohab, as lideranças denunciaram a falta de habitação na cidade e as precárias condições de moradia, que expõem as famílias ao risco de morte, como aconteceu nesta semana em duas ocasiões, nas favelas de Sapopemba e São Miguel.
Nilda Neves, Coordenadora Geral (licenciada) do MDM – Movimento de Direito a Moradia, e candidata a vereadora pelo PCdoB de São Paulo, também participou da manifestação.
“Já são dez mil famílias no bolsa aluguel, isso está virando solução permanente. É necessário produzir novas unidades habitacionais, reurbanizar e fazer regularização fundiária para que essas famílias seja dignamente instaladas em boas condições”, defendeu Nilda.
Entre as demandas incluídas na pauta de reinvindicações do MDM e filiadas estão assuntos como o andamento do Projeto Guarapiranga, Urbanização da favela do Boqueirão, Regularização de Moradias do Jardim Vista Alegre, obras de Infraestrutura no projeto Cidade Tiradentes, além da participação dos movimentos nos projetos de moradia no centro.
A comissão de lideranças atendida pelos responsáveis da COHAB/SEHAB exigiu mais compromisso do poder público e agilidade no encaminhamento das demandas que são urgentes.
De São Paulo, Railídia Carvalho com informações da coordenação do MDM