Terremoto na Guatemala afeta mais de um milhão de pessoas

O terremoto de magnitude 7,2 na Escala Ritcher, registrado há oito dias na Guatemala, deixou 44 mortes, 25.840 desabrigados e afetou mais de um milhão de pessoas, como informou, nesta quarta-feira (14), as autoridades da Defesa Civil.

Guatemala - AP

O presidente Pérez Molina, junto com a vice-presidente Roxana Baldetti, visitam desde terça-feira (13) zonas devastadas a fim de quantificar os danos materiais para começar a reconstrução, que, segundo as primeiras avaliações, poderiam durar pelo menos três meses. Na terça-feira (13), a Conred declarou "inabitável" a aldeia indígena Las Lomas, do município de San Martin Sacatepéquez, localizado em Quetzaltenango, pelos danos provocados em seus imóveis.

Segundo Gustavo Lan, representante da Conred, nenhuma das 89 casas dessa aldeia podem ser utilizada por seus moradores, porque todas as estruturas sofreram graves danos e porque o terreno também apresenta fendas de "amplas dimensões".

De acordo com a Coordenadoria Nacional para Redução de Desastres (Conred), o número de abrigados também aumentou nos departamentos de San Marcos, Quetzaltenango e Quiché, que foram os mais afetados pelo forte terremoto de 7 de novembro. Em San Marcos, os 8.762 afetados recebem atendimento em 66 albergues, enquanto em Quetzaltenango os 795 afetados estão abrigados em 11 refúgios e em Quiché, os 296 afetados estão sendo atendidos em dois centros, segundo relatório.

O epicentro do terremoto que sacudiu 21 dos 22 departamentos da Guatemala foi nas praias de Champerico, do departamento sulista de Retalhuleu, e até hoje foram registrados mais de 177 réplicas, segundo o Instituto de Sismologia.

Com informações da Efe