Diálogos Portodigitais debate futuro do parque tecnológico

Com o objetivo de ampliar a interação entre as empresas de TIC e Economia Criativa junto ao governo, à academia e às entidades de fomento, foi realizado no dia 24 a décima edição dos Diálogos Portodigitais. Com o tema: “Porto Digital 2020: Tendências e estratégias”, o evento contou com a participação do secretário executivo de Ciência e Tecnologia, José Bertotti, do presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, do consultor em T.I., Cláudio Marinho, e do professor da UFPE, Abraham Sicsu.


O evento ocorreu no auditório do ITBC (Rua da Guia, 142, Bairro do Recife).

De olho no futuro, o evento trouxe o debate sobre futuro do Parque Tecnológico nos próximos dez anos. Foram apresentados os levantamentos das principais necessidades para o setor apontadas nos seminários anteriores (em 2011 e 2012). O debate serviu para estreitar relações e promover melhorias às empresas embarcadas no Porto Digital.

O presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, explicou que parque tecnológico trabalha com a premissa de que a cidade deve redefinir suas estratégias para se constituir num centro dinâmico da nova economia. “Aquela onde a riqueza é gerada pelo conhecimento, inovação e criatividade e o Porto Digital se vê como um ator relevante na construção dessa nova vocação”, concluiu.

O secretário executivo de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, José Bertotti, explicou que o futuro da Tecnologia da Informação (T.I.) no Estado depende fundamentalmente da participação do poder público no processo de estruturação do setor.

“É necessário que o processo seja pensado em perspectiva. Há quatro anos existiam duas grandes questões expostas, que eram a expansão territorial do Porto Digital e a inserção da economia criativa, que é um importante elemento gerador de demandas para empresas do Porto Digital. O governo enxergou essas demandas e está fazendo sua parte”, explicou.

“Existe uma dinâmica que se insere no futuro do Porto Digital, tornando ele um ativo fundamental das políticas públicas no Estado de Pernambuco. Se olharmos para os diversos segmentos de arranjos produtivos consolidados no Estado, o setor de TI está inserido em todos eles. A utilização da tecnologia da informação é fundamental para a manutenção desses APLs”, reforçou Bertotti.

Fonte: Site da SECTEC