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No reinício das conversações, na segunda-feira (18), após um recesso de uma semana, o chefe da delegação das Farc, Iván Márquez, divulgou 10 propostas mínimas para garantir a soberania alimentar e o bem viver da população.

Entre as proposições se destaca a defesa do direito do povo a definir suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, comercialização e consumo de alimentos. Outra das propostas insiste na necessidade de garantir proteção, estímulo e subsídio à produção campesina e às comunidades indígenas e afrodescendentes.

Também fazem referência a uma ligação entre os diversos modelos de produção, com uma coexistência sustentada no equilíbrio entre a economia campesina, a agroindústria e a criação de gado.

Ao dirigir-se à imprensa reunida no Palácio das Convenções, em Havana (Cuba), sede permanente das conversações desde o início, em 19 de novembro, Márquez pediu a articulação de um relacionamento equitativo entre produtores rurais e consumidores urbanos, mediante um sistema de compras estatais, regionais e locais.

Os outros cinco pontos incluídos na agenda referem-se às garantias para a participação política, o fim do conflito armado, a solução ao problema das drogas ilícitas, os direitos das vítimas e os mecanismos de verificação e referendo do que for acordado na mesa de negociações.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho