Messias de Souza articula mais segurança para o Plano Piloto

O comandante geral da Polícia Militar, Suamy Santana, juntamente com o Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o administrador de Brasília, Messias de Souza, apresentaram nesta quinta-feira, no Parque da Cidade, novas medidas de segurança do programa Ação pela Vida, como a Operação Asas e a bonificação por apreensão de armas de fogo.

Messias de Souza articula mais segurança para o Plano Piloto

O programa Ação pela Vida tem como objetivo reduzir a criminalidade em áreas específicas do Distrito Federal. Formas distintas de prevenção têm sido aplicadas pela Polícia. A Operação Asas está em ação desde a última sexta-feira (15) e atua nas Asas Sul e Norte de Brasília, além do Parque da Cidade. “Nós mudamos o foco da abordagem policial. Não estamos levando em consideração só o número de crimes, mas focando onde se encontra a maior concentração de pessoas em perigo”, explicou o comandante Suamy.

A primeira fase da operação terá 45 dias de duração. A equipe foi acrescida com mais 250 policiais dos batalhões do Plano Piloto e mais 40 viaturas nas ruas. ”Estamos fazendo um rodízio. Em dias necessários, colocamos os policiais administrativos em ação externa”, comenta Santana.

O foco é a zona central da capital federal. No entanto, estão sendo planejados outros projetos para as Regiões Administrativas. “Brasília precisa dar mais segurança a seus moradores e a quem vem a passeio para cá. Essa operação se dá no centro da cidade, onde tem a maior concentração de pessoas”, justifica o administrador Messias.

A operação está sendo feita pela Polícia Militar e apoiada pela Polícia Civil com investigações e flagrantes. Só no ano passado,foram feitas 11,5 mil prisões de suspeitos, todos maiores de idade.

Benefício

Além desse reforço na segurança, outra novidade é a bonificação para os policiais por apreensão de armas de fogo. Cada arma apreendida por um policial será remunerada e dividida entre os outros militares que o acompanharem na operação. “Só nesta madrugada, foram recolhidas dez armas em todo o Distrito Federal. Com menos armas nas ruas, menos crimes acontecerão. Além disso, prestigiamos o policial pela abordagem”, ressalva o secretário Avelar.

Os valores da "premiação" ainda não foram estipulados pela cúpula local de segurança pública, mas poderão variar entre R$ 400 e R$ 600, dependendo do tipo de arma que for entregue.

Sequestros relâmpago

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, entre maio e dezembro do ano passado, o número de sequestros relâmpago diminuiu em 20%. Em fevereiro de 2012, foram 76 casos. Só em 2013, 40 ocorrências foram registradas.

O secretário Sandro Avelar pondera que, mesmo com o reforço policial nas ruas, a população precisa se conscientizar e fazer a sua parte. “Mesmo com a conduta policial de alertar e reeducar os cidadãos, as pessoas precisam colaborar com a polícia. É preciso que não fiquem dentro do carro à noite e não andem sozinhas em lugares desertos”, alerta Avelar.