Colômbia: cafeicultores mantêm mobilizações 

Uma das grevistas, que ficou ferida na véspera, no departamento do Quindío, afirmou: “lançaram bombas lacrimogêneas, apesar de estarmos indo pelo caminho que nos tinham indicado”.

Outro dos participantes na marcha reclamou: “Presidente Santos, detenha a agressão da força pública. Não nos moveremos daqui”. Por sua vez, o diretor da Polícia, Roberto León Riaño, admitiu que soltaram 15 mil efetivos em 13 dos departamento palcos da paralisação.

Em declarações a meios de imprensa locais, o coordenador do Movimento pela segurança e a dignidade cafeeira, Oscar Gutiérrez, denunciou que "o governo usou a força desmedida contra os cafeicultores que estavam em algumas vias do país reclamando seus direitos.

O governo se valeu de uma força desmedida contra uma população civil desarmada, para tentar acabar com a paralisação. Informou-se que até o momento, há cerca de 75 feridos.  Os cafeicultores argumentam que a greve tem como objetivo que o governo se inteire de que o setor está submerso em uma profunda crise.

"A problemática do sindicato é tão grande que estamos a ponto de desaparecer", destacou um dos grevistas no departamento de Huila. “Exigimos que tenha um ponto de sustentação, que permita ao menos aos cafeicultores saldar os custos de produção e ter 30% de lucro.

Fonte: Prensa Latina