Evo Morales: Chávez é o redentor dos povos pobres do mundo

Em declarações exclusivas para a TeleSur, o chefe de Estado boliviano destacou a importância do rol de Chávez como propulsor da integração latino-americana e da irmandade no continente; assim como sua generosidade e seu afã de dar voz para os desprotegidos. 

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“Chávez é o redentor dos povos pobres do mundo (…) Era um personagem impressionante que pertencia a toda a Bolívia (…) O caso do presidente irmão de Hugo Chávez vai ser inesquecível. O que fez depois de Fidel [Castro] é inalcançável e isso ficará”, expressou Morales. 

O chefe de Estado boliviano também disse que “com a aparição de Hugo Chávez e suas políticas de complementariedade” se “fortaleceu a luta contra o império” e assegurou que graças a ele, se entendeu que a força do continente está na unidade. “É nossa lenda, é nosso herói das lutas em nossos tempos (…) É o mais humano do mundo, sua solidariedade era inalcançável”, frisou.

Ele lembrou várias anedotas com o mandatário e destacou o impulso dado por Chávez para a reivindicação do povo indígena. Do mesmo modo, disse que após o falecimento do mandatário “não ficam lembranças de Chávez, mas caminhos que ele mesmo traçou” para a defesa da soberania dos povos e dos recursos naturais.

“Eu aprendi com Chávez que o mais importante é a consciência do povo (…) essa forma de criar consciência baseada em valores e princípios distintos aos do mundo capitalista”, sustentou que o povo da América Latina se mantenha com o pensamento que “Chávez vive mais do que nunca, o socialismo seguirá crescendo”.

Acrescentou que depois de Chávez “na América Latina acabou o roubo dos recursos naturais” e insistiu que o dever dos povos da Pátria Grande é continuar defendendo a Revolução.

“Fidel [Castro] me disse que os povos não se curvarão e não se renderão depois de perder fisicamente Hugo Chávez (…) temos a obrigação de continuar com a tarefa que nos deixa este líder, baseado em nossa ética e moral”. 

Morales exortou para os povos indígenas para apoiarem-se “nos momentos mais difíceis” e fez um chamado para que “neste momento tão sensível” os movimentos de oposição “deixem em paz o irmão Hugo [Chávez] e seu povo”.

Fonte: TeleSur