Comitê Estadual saúda a Luta das Mulheres neste 8 de Março

 

Na passagem deste 08 de Março, o Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil parabeniza todas as mulheres pelo seu Dia de Luta e soma-se às entidades que comemorarão a data, conclamando Homens e Mulheres à avançar na busca de uma Sociedade mais Igualitária, Justa e Soberana.

Vista pelo coletivo partidária como questão fundamental para o avanço da democracia no Brasil, os comunistas querem contribuir com a discussão e aprofundamento da sua atuação política na luta pela emancipação das mulheres.

Apesar do crescimento da participação e importância das mulheres na atividade econômica, política, social e cultural do Brasil, bem como das conquistas no campo da legislação, procurando aproximar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, as mulheres ainda são vítimas dos salários baixos, dos atos de violência, do trabalho precário, das jornadas de trabalho excessivas, da dupla jornada de trabalho, de insuficientes condições de assistência à saúde materno-infantil e da falta de creches.

O PCdoB defende um avanço do movimento de emancipação da mulher em sintonia com a ampliação da democracia, e acredita que a garantia da efetiva democratização da sociedade, não só política, mas também econômica, social e cultural passa, necessariamente, pela paridade de representação política de mulheres e homens.

Neste 8 de março, as(os) comunistas vão às ruas impulsionando a busca por maior participação feminina nos espaços de poder. Mais do que homenagens, o Dia Internacional da Mulher é hora de reverenciar e refletir sobre o papel de valorosas mártires na luta pela igualdade e pela liberdade.

Mulheres heróicas, desde Anita Garibaldi que empunhou armas na Revolução Farroupilha e defendendo os seus ideais na Itália, passando pela alemã Louise Otto que em plena Prússia machista de 1865, criou a Associação Geral das Mulheres Alemãs, pela revolucionária polonesa Rosa Luxemburgo, pelas mulheres de Leningrado que subiam aos telhados das fábricas e com as próprias mãos jogavam as bombas que não explodiam em baldes d’água, chegando às lutas do movimento feminista da década de 60 e 70, até os dias de hoje, onde a mulher exerce funções de liderança em vários países, a história recente das mulheres deve ser reverenciada como sendo de conquistas.

O momento é de lembrar o papel da corajosa birmanesa San Suu Kyi, presa desde 1990 por defender a democracia no seu país; da comunista Elza Monerat, uma gigante nos primeiros combates no Araguaia; da professora Celina Guimarães, a primeira mulher a fazer o alistamento eleitora no Brasil; de Alzira Soriano, eleita prefeita de Lajes em 1928 e que teve seu mandato cassado por que a Comissão de Poderes do Senado anulou todos os votos femininos; das milhares de Marias que são violentadas pela sociedade ou pelos seus parceiros, que não tem a mesma remuneração dos homens e que são transformadas em mercadorias por um mercado consumidor ávido em explorar o erotismo banalizador; das Mulheres que deram suas vidas pela redemocratização desse país.

Viva a Luta, a Coragem e a Determinação das Mulheres!