França e regime sionista de Israel querem mais sanções ao Irã

O presidente francês, François Hollande, em uma coletiva de imprensa feita em conjunto na última sexta-feira com seu homólogo israelense Shimon Peres, abordou diversos temas regionais relacionados com a Síria, o Líbano e a Palestina, ao tempo em que enfatizou que as sanções anti-iranianas continuarão.

Shimon Peres, presidente do regime de Israel, realizou naquele mesmo dia uma viagem à França, onde manteve uma reunião com seu colega francês no Palácio do Eliseu – sede do Executivo francês -, encontro no qual também estiveram presentes outras autoridades como o ministro das Relações Exteriores do país anfitrião, Laurent Fabius.

De acordo com o presidente francês, as sanções anti-iranianas deveriam intensificar-se para que se possa encontrar uma solução à questão nuclear do país “que permita dar todas as garantias de que o Irã, grande país”, não possa ter armas atómicas.

O mandatário do regime israelense, por sua parte, mostrou sua satisfação com os embargos impostos até o momento ao Irã, embora, como assinalou, “não tenham sido suficientes”, assim que indicou que “devemos aumentar a pressão contra o Irã”.

“As sanções foram mais eficazes do que o esperado, mas não foram suficientes … e me alegrou ouvir o presidente (Hollande) que planeja tomar mais medidas, porque se formos capazes de pôr fim a este perigo sem o uso da força militar será melhor”, agregou Peres sobre o Irã.

As infundadas alegações acerca dos objetivos armamentistas das atividades nucleares iranianas são feitas quando o regime de Tel Aviv possui cerca de 300 ogivas nucleares, convertendo-se no único país que possui este tipo de armas de destruição em massa em todo o Oriente Médio.

Cabe recordar que o regime de Israel conseguiu todo este tipo de armas com a ajuda de países como Estados Unidos, França e Reino Unido, apesar de que a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou várias resoluções com o objetivo de destruir tal tipo de armamento.

Igualmente, o líder supremo da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, por sua parte, voltou a reiterar no mês passado que o Irã não buscou nem buscará armas nucleares e considera isto um “grande pecado" do ponto de vista lógico, religioso e teórico.

Com Hispan TV